Resenha | O teorema Katherine, de John Green

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

 Escritor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
Sinopse: "Quando se trata de garotas (e, no caso de Colin, quase sempre se tratava), todo mundo tem seu tipo. O de Colin Singleton não é físico, mas linguístico: ele gosta de Katherines. E não de Katis, nem Kats, nem Kitties, nem Cathys, nem Rynns, nem Trinas, nem Kays, nem Kates, nem - Deus o livre - Catherines. K-A-T-H-E-R-I-N-E-S. Já teve dezenove namoradas. Todas chamadas Katherines. E todas elas - cada uma, individualmente falando - terminaram com ele."
"Ela falava eu te amo como se fosse um segredo; e um dos grandes." (pág. 09) 

"Ele gostava de todos os livros, porque adorava o simples ato de ler, a magia de transformar os rabiscos de uma página em palavras dentro da cabeça." (pág. 28)
Em "O Teorema Katherine" vamos conhecer Colin Singleton: um menino prodígio viciado em anagramas e somente namora Katherines (sim, somente com K). No total já foram 19 namoradas e todos os relacionamentos não acabaram nada bem.
"Em todo lugar o homem culpa a natureza e o destino, embora seu destino seja nada mais que o eco de seu caráter e suas paixões, seus erros e suas fraquezas." (pág. 41)
"Aquele sorriso seria capaz de pôr o fim a guerras e curar o câncer." (pág. 44)
Colin adotou uma missão de elaborar um teorema chamado "Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines" onde ele vai procurar entender o por quê todas as Katherines terminaram com ele e que será possível entender o desfecho de qualquer relacionamento.

Vamos conhecer também o Hassan - melhor amigo de Colin. Ambos partem para uma viagem de carro, sem rumo, depois de um término com outra Katherine, mas acabam em Gutshot,Tennessee, onde conhecem Lindsey - que trabalha em uma loja de conveniência e faz passeios turísticos no túmulo de Arquiduque Francisco Ferdinando. Conhecem também OOC (o outro Colin, namorado de Lindsey), Hollis (a mãe de Lindsey) e outros moradores de Gutshot. É onde a vida dos dois começam a mudar e entrar em uma grande aventura!
"Qual o sentido de estar vivo se você nem ao menos tenta fazer algo extraordinário?" (pág; 46)

"Eles riram. Ele nunca a amou tanto quanto naquele momento." (pág. 53)
"Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas palavras nunca vão machucar. Que mentira deslavada!" (pág. 55)
"É possível amar muito alguém. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela." (pág. 141)
No meio dessa viagem, Colin decide deixar um pouco de lado o seu Teorema e vivenciar um pouco do que a vida está lhe proporcionando; aproveitar o momento junto com seu melhor amigo. As mudanças? Somente lendo vocês vão descobrir.

O livro é cheio de gráficos e fatos aleatórios - o que te faz pensar um pouquinho -, mas a narrativa do Green torna tudo tranquilo. A forma como ele descreve os acontecimentos é de fato bem engraçado e interessante. Quando você menos espera, está você e o livro e você rindo horrores com "a desgraça dos outros."
"Os livros são o melhor exemplo de Terminado: deixe-os de lado e eles esperarão para sempre; dê-lhes atenção e sempre retribuirão seu amor." (pág. 148)
"É que algumas pessoas nesse mundo cê só consegue amar e amar e amar, não importa o que aconteça." (pág. 170)
Não leia achando que o livro é como A Culpa das Estrelas porque não é. Ele é bom da sua maneira. A leitura é bem descontraída, leve e bem divertida - como é o ponto forte de John Green. E não tem como você não se divertir com as aventuras de Colin e Hassan na viagem. E gente, é super fácil se apegar na Lindsey - ela é incrível!
"Alguma vez você já se perguntou se as pessoas gostariam mais ou menos de você se pudessem vê-la por dentro?" (pág. 201)
Avaliação: ♥ ♥ ♥

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