Resenha | Sempre foi você, de Carrie Elks

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Escritora: Carrie Elks
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 312
Sinopse: "Richard, nós tivemos um bebê.Londres, 31 de dezembro de 1999. Aos 17 anos, a britânica Hanna Vincent conhece o americano Richard Larsen: um estudante rico, encantador e sedutor que vai virar seu mundo de ponta-cabeça. Um relacionamento entre eles é improvável, já que vivem em mundos completamente diferentes. Mas aos poucos uma grande amizade vai surgindo e leva os dois a uma relação explosiva, cheia de paixão, amor e aventura."
"Era peculiar e engraçada, lia livros como se não houvesse amanhã." (pág. 17) 
Sempre Foi Você vai contar a história de Hanna e Richard. Quando comecei a ler me lembrou um pouco o livro "Um Dia": amigos que se apaixonam. De certa forma é um pouco parecido, mas ao mesmo tempo, diferente.

O livro começa contando a história de Hanna - uma garota rebelde, de 17 anos - e Richard - um garoto um ano mais velho e responsável, o oposto dela. Eles se conheceram em uma festa após Hannah estar ajudando sua mãe, Diana, de ano novo da família de Richard.
"Há muitos "se" e "mas" para começar a pensar sobre o futuro." (pág. 116)
O vínculo de amizade entre eles começa quando Richard vê Hanna conversando com sua irmã mais nova, Ruby, de 10 anos. Eles passam a ser grandes amigos, assim como Ruby torna-se sua melhor amiga. Após anos de amizade, Richard e Hanna acabam se envolvendo fisicamente, mas devido aos seus trabalhos e rotinas - Richard mora em Nova York e Hanna em Londres - eles separam-se por um tempo. 

"Sei que dizem que a pessoa que amamos é quem mais nos machuca, mas isso não é desculpa." (pág. 160)
Não pense que o livro todo será narrado apenas por uma adolescente de 17 anos. Não. O livro conta vários anos de sua vida até os 40 e o rumo da história muda quando Hanna engravida. Richard está com outra pessoa, como ela enfrentará a situação? Contar a verdade sobre a gravidez ou ser mãe solteira? Há tantas reviravoltas que é impossível de imaginar.
"Há um certo conforto em estar com as pessoas que você ama." (pág. 161)
Não posso dizer que amei o livro, pois não amei. Gostei mais do livro a partir do capítulo 20. O que não me fez gostar mais? As cenas explícitas da relação deles. Nunca fui fã de histórias assim, então não posso dizer que foi o melhor livro que li. Acredito que essas cenas poderiam ser reduzidas e não detalhadas.

Exceto isso, o livro é fofo. É visível a forma como Hanna e Richard são apaixonados mesmo depois de muito tempo separados, até mesmo antes de terem alguma relação além da amizade, que, na verdade, é o grande ponto forte do livro.
"Eu te amei desde o dia em que a gente se conheceu. Sempre te amei, mesmo quando estava longe e eu não podia te ver." (pág. 258)
Avaliação: ♥ ♥ ♥

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