Resenha | A lista, de Cecelia Ahern

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Escritora: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito
Páginas: 384
Sinopse: "Kitty Logan tem 32 anos e aos poucos está perdendo tudo o que conquistou: sua carreira está arruinada; seu namorado a deixou sem um motivo aparente; seu melhor amigo está decepcionado com ela; e o principal: sua confidente e mentora está gravemente doente. 
Antes de morrer, Constance deixa um mistério nas mãos de Kitty que pode ser a chave para sua mudança de vida: uma relação de nos de pessoas desconhecidas. É com base neles que Kitty deverá escrever a melhor matéria da sua carreira. 
Quando começa a ouvir o que aquelas pessoas têm a dizer, Kitty aos poucos descobre as conexões entre suas histórias de vida - e compreende por que foi escolhia para dar voz a elas." 
"Todos nós cometemos erros, alguns mais, outros menos, mas ninguém é perfeito. É nessas ocasiões que nos transformamos em pessoas melhores." (pág. 13) 

 O livro narra a história de Katherine Logan, mais conhecida como Kitty, e está passando por momentos ruins. Sua carreira de jornalista está arruinada; seu namorado está abandonando-a devido ao furo de sua reportagem; decepcionou seus familiares e sua amiga Constance - dona da revista Eticetera, na qual ela trabalha - está gravemente doente.
"Alguns dizem que não devemos agir com base em nossos medos, mas, se não houver medo, onde estará o desafio?" (pág. 14)
Kitty, assim como qualquer jornalista, estava investigando uma história de Colin - que como professor, supostamente abusava de suas alunas (o que era mentira, pois era um combinado entre as alunas para ganhar dinheiro). Kitty estava certa sobre sua reportagem e acabou publicando - o que gerou grande polêmica e arruinou sua carreira e a vida de Colin por causa da mentira. Sofreu também ameaças em sua quitinete, ordem de despejo, porém teve um grande apoio de seu amigo Steve.

Ela acaba saindo com um ex colega da faculdade, supostamente ele não sabe do ocorrido, onde ela conta tudo para ele e o mesmo publica coisas horríveis sobre ela - o que só piora ainda mais a sua situação.
"Sempre te amei desde o primeiro momento em que te vi e vou te amar todos os dias da minha vida até a morte, e depois que morrer também." (pág. 156)
Em uma das suas visitas a Constance (na verdade a primeira, pois ela odeia hospitais), Kitty perguntou para ela sobre uma matéria que ela gostaria de escrever. Constance contou a Kit sobre uma lista que havia em sua casa. Ela precisava pegá-la e então Constance contaria sobre o que se tratava. Infelizmente não foi o que realmente aconteceu. Kitty apenas ficou com a lista e uma missão.


"E aí uma coisa boa aconteceu naquele dia, a primeira do dia, a única, mas, às vezes, tudo de que precisamos é de uma única coisa boa." (pág. 168)
"O amor faz as pessoas alçarem voo." (pág. 217)
Devido ao ocorrido, Pete - um dos editores chefes - decide criar uma homenagem para Constance, porém não queriam que Kitty escrevesse devido ao furo de sua reportar, mas mesmo assim, Kitty se mantem firme e explica qual era o último desejo de sua melhor amiga.
"Kitty já tinha tudo planejado, mas era justamente isso que a preocupava: as coisas nunca acontecem conforme planejamos." (pág. 310)
"Não consigo evitar o que sinto por você. Não consigo parar de pensar em você. Não consigo fingir que somos apenas amigos. Todos os dias, quando estamos juntos, sinto isso por dentro e não posso te contar." (pág. 327)
Kitty tem o prazo de duas semanas para escrever a matéria e é onde a história começa se desenvolver. Ela tenta contato com alguns dos cem nomes da lista, mas só obtém sucesso com seis pessoas e consegue entrevistá-las. Ela tenta descobrir qual é a ligação com cada uma; e é onde ela se engana: não há conexões com as seis pessoas e sim, cada pessoa tem uma história na qual deveria ser contada.

Eu gostei do conteúdo da história, mas acho que faltou algo. Colin a perdoou, mas por qual motivo? Sam e Mary - um dos nomes da lista - ficaram juntos? Apenas alguns fatos que ao menos eu achei importante e não teve uma grande explicação. Tirando isso, a história é bem envolvente e cativante. 
"Todo indivíduo em qualquer parte do mundo tem uma história extraordinária para contar. Talvez pensemos que somos pessoas comuns, que nossa vida é entediante porque não estamos fazendo nada de extraordinário nem estampando as capas dos jornais, tampouco suas manchetes, nem ganhando prêmios memoráveis. Mas a verdade é que todos nós fazemos coisas fascinantes, admiráveis e das quais deveríamos sentir orgulho." (pág. 373)
Avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥ 

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